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Você sabe de onde vem e para onde vai seu smartphone?

  • cleanambiental1
  • 27 de set. de 2016
  • 2 min de leitura
Entenda o que acontece quando você decide trocá-lo por um modelo mais novo
Como celular pode ser sustentável

Os smartphones vêm sendo atualizados cada vez mais rápido. Repare: novos aparelhos tornam-se obsoletos em menos de um ano. Isso gera uma série de impactos, como o volume de lixo eletrônico produzido pelo brasileiro e a utilização intensiva de matérias-primas que podem se esgotar rapidamente na natureza – como o famoso silício, elemento químico crucial aos aparelhos.

Mas de onde vêm esses aparelhos cada vez mais necessários, e com uma vida tão curta? O que podemos fazer com eles quando não servem mais?

Muitas vezes, saber de onde eles vêm é fácil, as etiquetas indicam o país de origem. Além da procedência, o produto carrega o histórico de suas matérias-primas. Uma delas é a safira, pedra que começou a ser utilizada recentemente por algumas marcas para a tela de celulares, protegendo-os do efeito de quedas. Outro elemento novo, o grafeno, é objeto de pesquisas de especialistas que acreditam que ele diminui o custo de produção por estar mais disponível na natureza, já que se trata de uma forma cristalina do carbono.

É preciso, porém, olhar não só para a produção, mas também para o transporte, o uso e o descarte dos aparelhos. Segundo dados do E-waste World Map, lançado pela Step, em 2012 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico, sete quilos por habitante. Ainda de acordo com a Step, em 2017 o volume de lixo eletrônico no mundo será 33% maior que hoje.

Já descobrimos de onde vêm esses aparelhos; agora, onde e como eles serão descartados depende de uma atitude do consumidor. Devido à presença de metais pesados, o lixo eletrônico é motivo de preocupação no tocante à saúde pública. As características dos smartphones exigem que a destinação e o tratamento pós-descarte sejam diferenciados, o que pede maior atenção à reciclagem, facilitada com a devolução dos aparelhos em lojas, bancos e outros locais que incentivem a logística reversa.

O consumidor precisa conhecer o impacto de sua compra sobre o planeta. As empresas, por sua vez, devem utilizar ferramentas para medir o impacto do ciclo de vida dos produtos, além de implementar avanços tecnológicos para a melhoria contínua de seus processos. Entre as ações possíveis estão estudos para verificar qual o design que causa menor impacto nas fases de fabricação e de utilização do aparelho. Empresas que adotam o modelo que impede o reparo do celular podem gerar mais resíduo. Fabricar, comprar e consumir é fácil. Analisar o impacto da produção, do consumo e do descarte também. Tudo depende de uma responsabilidade compartilhada.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/04/voce-sabe-de-onde-vem-e-para-onde-vai-seu-smartphone.html

 
 
 

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