Saiba como a Copa do Mundo está sendo ecologicamente correta
- cleanambiental1
- 19 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

A ideia de se ter uma Copa Verde (Sustentável) foi posta em prática na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, em grande parte esse movimento sustentável sofreu grande influência da Rio +20, que foi uma Conferência das Nações Unidas ocorrida em 2012 no Rio de Janeiro, que tinha como principal objetivo discutir sobre o desenvolvimento sustentável.
O Brasil tinha o objetivo de proporcionar uma Copa do Mundo mais sustentável de todos os tempos e em alguns momentos se aproximou bastante deste propósito.
Desde o uso de concreto reciclado na construção de estádios, adoção de novas fontes de energias sustentáveis, até ao reaproveitamento de água da chuva, foram exemplos de medidas ecológicas para o evento. Por outro lado, deixou a desejar quando não evitou-se a alta emissão de CO². Foi a maior emissão dos últimos 3 mundiais (2014, 2010 e 2006) oriundo dos deslocamentos, tanto interno quanto externo (internacionais). Porém, o Mundial de 2014 foi, com certeza, a grande inspiração para a sustentabilidade na Copa da Rússia (2018).
A Rússia, assim como o Brasil há quatro anos, possui em seus estádios que servem como palco dos jogos, certificados verdes (que é um requisito da FIFA para os estádios oficiais). Esta certificação internacional é emitida pela Breeam e leva em consideração questões como o abastecimento de água, materiais utilizados, acesso para pessoas deficientes, dentre outros.
Um dos recursos utilizados em prol do meio ambiente foram as luzes de LED nos estádios russos. Elas diminuem bastante a utilização de energia elétrica. Outra medida foi a plantação de milhares de árvores, arbustos e canteiros, com o intuito de criarem grandes espaços verdes.
A conexão da tecnologia com a ecologia tem como exemplo a Telstar, bola oficial da Copa de 2018. A Telstar é fabricada com um material ecológico e bem brasileiro, com resíduos da cana de açúcar (que nesse caso se torna o Keltan Eco). Basicamente a matéria prima da borracha sintética é extraída da cana de açúcar (etileno). O material brasileiro está sendo utilizado logo abaixo da superfície da bola, abaixo da espuma, para que ela quique.
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