5 itens da casa que mudarão de cara por causa do meio ambiente
- cleanambiental1
- 26 de set. de 2018
- 3 min de leitura
A necessidade urgente de uso mais racional dos recursos naturais modificará privadas, torneiras e telhados.

Torneiras, telhados, lâmpadas, medidores de energia e até as privadas nos banheiros, são os itens mais comuns que sofrerão grandes transformações nos próximos anos. O que está impulsionando as mudanças é a necessidade urgente de usar com mais inteligência os recursos naturais. Por conta disso, governos, empresas, cientistas, ambientalistas e cidadãos comuns têm buscado novas soluções de sustentabilidade.
O esforço pelo meio ambiente faz-se necessário, se tomarmos como exemplo a privada nos modelos mais antigos, ainda instalados em muitas casas, uma única descarga chega a usar de 22 a 26 litros de água. Um completo desperdício. Justamente por isso que grandes empresários estão mais empenhados em mudar esse cenário. Veja abaixo quais soluções estão sendo desenvolvidas:
1. Privada do futuro
Os vasos sanitários com caixa acoplada já melhoraram a quantidade de água utilizada, sendo até seis litros de água – são só o início da revolução nos banheiros. A privada do futuro poderá ter uma descarga de disparo automático, que leva tudo embora usando uma combinação de produtos químicos e luz ultravioleta. Outra possibilidade é a “Nano Membrane Toilet”, criada na Universidade de Cranfield (Reino Unido) e com investimento da fundação do Bill Gates. Com custo diário por usuário abaixo de cinco centavos de dólar, a bacia sanitária transforma os dejetos em energia e água limpa.
O Brasil também tem boas ideias sustentáveis sendo colocadas em prática. A empresa brasileira Piipee desenvolveu um dispositivo para privadas que dispensa o uso de descarga. O aparelho libera na bacia uma solução biodegradável que remove odores e altera a coloração da urina, higienizando sem a necessidade de água. Foram economizados 6 milhões de litros desde a idealização da solução, em 2010. Organizações como Vale, Arcelor Mittal e a própria Braskem já adotam a tecnologia.
2. Telhado Cobertura total
Agora o telhado tem cada vez mais funções, como melhorar a iluminação dos ambientes, gerar energia e coletar água para reuso. O posicionamento correto das telhas transparentes, por exemplo, é fundamental para aproveitar a luz solar.
Para a geração de energia, uma das grandes apostas são as esferas solares criadas pelo arquiteto alemão André Broessel. Usando não só o sol como também a lua, elas seriam capazes de concentrar luz difusa, permitindo uma captura 35% mais eficaz que os projetos fotovoltaicos convencionais.
3. Lâmpadas inteligentes
A iluminação residencial é um dos setores que mais obteve avanços. Como, por exemplo, as lâmpadas de led que são 80% mais econômicas do que as tradicionais e têm durabilidade 25 vezes mais.
O próximo passo será a iluminação inteligente, em que cada lâmpada se torna um dispositivo com sensores e acesso à internet. Com isso, o sistema interno delas seria capaz de acender ou apagar lâmpadas de acordo com a movimentação das pessoas no ambiente. Da mesma forma, alertas especiais poderão ser acionados, como um aviso disparado para o celular dos pais, caso uma criança fique agitada além do normal em seu quarto.
4. Torneiras econômicas
Num futuro próximo será possível saber exatamente qual torneira da casa está gerando um consumo excessivo. Avançando ainda mais rumo à sustentabilidade, algumas delas farão parte de um sistema integrado que coleta a chuva. A água captada será direcionada para a torneira do quintal ou da área de serviço, podendo assim ser utilizada para regar as plantas ou fazer limpeza, entre outros usos.
5. Medidores de energia
Nessas casas cada vez mais conectadas, os medidores de energia também estarão ligados à web. Com leitura remota, não haverá necessidade de um funcionário visitar as residências. Do mesmo modo, o morador poderá acompanhar todos os detalhes de seu consumo em um app do smartphone. Isso vai permitir que o consumidor saiba quais aparelhos estão gastando mais. Por outro lado, as distribuidoras também vão poder oferecer faixas de horários mais econômicos para o uso de chuveiros e ferros elétricos, por exemplo. O objetivo é evitar horários de picos que sobrecarregam o sistema.
Essa mudança já começou. A União Europeia estabeleceu como meta que 80% dos medidores sejam inteligentes até 2020. No Brasil, eles começaram a ser regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desde 2012.
Fontes: https://revistagalileu.globo.com/Publicidade/Bluevision-Braskem/noticia/2018/03/5-itens-da-casa-que-mudarao-de-cara-por-causa-do-meio-ambiente.html
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